Ônibus cá, ônibus lá, |
| Keira Knightley para a revista Interview |
A atriz Keira Knightley, conhecida por seu papel em "Piratas do Caribe", tomou uma atitude surpreendente.A atriz de 29 anos de idade foi convidada a posar de top less para a revista Interview, no entando, só concordou com a ideia sob a exigência de que as fotos fossem naturais para mostrar às pessoas como ela realmente é. Ela recusou qualquer alteração feita no Photoshop, afirmando não ter vergonha do próprio corpo.
Além de protestar contra o uso do photoshop, Keira acabou fazendo uma crítica aos padrões de beleza socialmente aceitos que, de certa forma, tentam ditar o que é um corpo bonito ou não. A atriz dá exemplo àquelas pessoas que, por uma razão ou outra, acabam sentindo vergonha do próprio corpo.
Um dos casos mais conhecidos pela qual a atriz passou aconteceu em 2004, em relação ao filme "Rei Arthur", no qual os seios de Knightley foram aumentados em Photoshop para parecer maiores no cartaz.
[Henry] Charles Bukowski Jr (nascido Heinrich Karl Bukowski) foi um poeta, contista e romancista estadunidense nascido na Alemanha.
Sua obra de caráter [inicialmente] obsceno e estilo totalmente coloquial, com descrições de trabalhos braçais, porres e relacionamentos baratos, fascinaram gerações que buscavam uma obra com a qual pudessem se identificar.
Com um estilo único, Bukowski não parecia se esforçar tanto para por o realismo que queria nas coisas. Nunca foi um homem de "meias palavras", sempre escreveu o que queria, o que pensava, e essa pode ter sido a maior causa de seu sucesso.
As principais influências de Bukowski foram Fiódor Dostoiévski, pelo pessimismo, e Ernest Hemingway, pelas frases curtas e jeito simples de escrever.
Leitura de carácter extremamente autobiográfica, Bukowski sonhou a vida inteira em ser reconhecido pelo seu trabalho como escritor. De um estilo agressivo e inconformado e, na maioria das vezes, ébrio, sentava em sua máquina de escrever e com uma sutileza surpreendente, deixava fluir seus pensamentos sem censura alguma.
Bukowski vivia em um mundo atormentado e distorcido, totalmente fora dos padrões impostos pela sociedade em sua época. O escritor nunca fez questão de esconder que seus trabalhos eram, quase sempre, autobiográficos. E sua falta de discrição era tão grande, que durante toda a vida teve de lidar com a quebra de laços de amizade. Ele citava, sem qualquer preocupação, nomes e, quando muito inspirado, fazia duras críticas às pessoas que o cercavam. Repulsa, nojo, ódio, amor, paixão e melancolia. Esses são alguns dos sentimentos que mais inspiraram Bukowski, que passou a vida nos becos dos Estados Unidos, na composição de toda sua obra. Cada poesia, cada romance e cada conto do escritor traz um pouco da vida do "Velho Safado", como ficou conhecido em todo o mundo.
Este homem, se tornou um de meus autores favoritos pelo seu extremo ceticismo ao encarar qualquer situação. Seu caráter um tanto antissocial deu a ele um álibi para tornar sua obra o que ele tornou.
Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas as tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso. A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão.
